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terça-feira, 14 de maio de 2013

CRESCER SEMPRE – A INCIDÊNCIA ANUAL DE DEFICIÊNCIA DE HORMÔNIO DE CRESCIMENTO É DE 1 EM 30.000 NASCIMENTOS- ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.


Durante 12 anos 19 pacientes com deficiência de hormônio de crescimento nasceram, sendo 10 com deficiência idiopática e 9 com patologia intracraniana. Como o número anual de nascimentos na região de Newcastle é de cerca de 48.000 (Registro Geral, 1970), estes dados sugerem que a incidência anual de deficiência de hormônio de crescimento é de 1 em 30.000 nascimentos, aproximadamente metade dos pacientes nascidos com deficiência idiopática de hormônio do crescimento. É possível que existam crianças da comunidade com deficiência de hormônio do crescimento que não são encaminhados para hospital porque quer sua incapacidade de atraso de crescimento não é grave ou seus pais e os médicos não sabem que todo o tratamento está disponível. A Pesquisa de Newcastle de Desenvolvimento Infantil (G. A. Neligan, comunicação pessoal, 1974) deu um oportunidade para um estudo de uma população total de crianças baixas em Newcastle upon Tyne. Todas as crianças que nasceram em 1960 e cujas alturas estavam sob a terceiro percentil em cerca de 10 anos e de todas as crianças nascidas em 1961 e 1962, cujas alturas eram mais de 3 Desvios Padrão abaixo da média para a mesma idade foram examinados e a seus níveis de hormônio do crescimento medidos após um teste de estimulação com exercício (Lacey and Parkin, 1974 a, b). Isso significava que todas as crianças muito baixas de uma população de cerca de 8000 crianças de 10 anos de idade foram examinadas. No caso claro da descoberta de deficiência orgânica de hormônio do crescimento foi, havendo boa evidência de privação severa como a causa da falha de crescimento nas três crianças cujos níveis de hormônio de crescimento foram inferiores a 10, uUI/ml. Houve um paciente entre as crianças nascidas em 1960 que, possivelmente, foi um exemplo da deficiência parcial de hormônio de crescimento. Como sua falta de crescimento não foi muito evidente é improvável que os pais vão querer que ela fosse tratada. Embora o número de crianças triadas neste estudo não foi grande o suficiente para permitir que a incidência de deficiência de hormônio do crescimento fosse confirmada, ele indica que a incidência sugerida não é uma subestimativa grosseira. 
A deficiência de hormônio de crescimento é causa muito rara da baixa estatura. Evidências mostram que se pacientes com baixos níveis no soro de hormônio do crescimento associados à privação materna forem excluídos, a incidência aproximada de deficiência de hormônio de crescimento é de apenas 1 em cada 30 mil nascimentos, cerca de metade dos pacientes com deficiência idiopática de hormônio de crescimento e metade tendo deficiência secundária à doença intracraniana. Se isto é assim apenas cerca de 30 novos pacientes que deveriam se beneficiar com tratamento de hormônio de crescimento podem ser previstos para serem diagnosticados todo ano na Inglaterra e no País de Gales. Provas da região de Newcastle upon Tyne sugerem que a incidência de deficiência idiopática de hormônio de crescimento é cerca de 1 em 30.000 nascimentos.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1.
Durante 12 anos 19 pacientes com deficiência de hormônio de crescimento nasceram, sendo 10 com deficiência idiopática e 9 com patologia intracraniana...
http://crescercriancasjuvenil.blogspot.com

2.
Todas as crianças muito baixas de uma população de cerca de 8000 crianças de 10 anos de idade foram examinadas...
http://crescermais2.blogspot.com

3.
Provas da região de Newcastle upon Tyne sugerem que a incidência de deficiência idiopática de hormônio de crescimento é cerca de 1 em 30.000 nascimentos...
http://metabolismocontrolado.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. J. Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Lacey, A. K., e Parkin, J. M. (1974a). As causas de curto estatura. The Lancet, 1, 42. Lacey, A. K., e Parkin, J. M. (1974b). A criança pequena normal: estudo de comunidade de crianças em Newcastle upon Tyne. Archives of Disease in Childhood, 49, 417. Relatório Estatístico do secretário geral da Inglaterra e País de Gales (1970). H.M.S.O., em Londres. J. M. PARKIN Departamento Infantil, Royal Victoria Infirmary, Rainha Victoria Road, Newcastle upon Tyne NEI 4LP.

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